O mundo dos smartphones está cada vez mais dividido em dois polos. De  um lado estão os usuários de iPhone, do outro os do Android. Mas, com o  passar das versões e do tempo, qual deles evolui mais? Que recursos  foram adicionados e qual tem mais a oferecer?
Com esses questionamentos foi levantado todos os recursos  disponíveis no recém anunciado Android 2.3 (Gingerbread) e no iOS 4.2,  última versão do sistema de dispositivos móveis da Apple. Claro que não se pode deixar de lado a atenção em torno do smartphone  da Apple. O hardware do iPhone 4 é muito bom e, mesmo com os problemas  da antena, seu design elegante, sensibilidade e qualidade da tela são  incontestáveis. Mas, para a felicidade dos fãs de Android, os aparelhos  que utilizam a plataforma do Google não perdem. Há modelos com  configurações e design bastante apurado, que nada deixam a desejar em  relação ao dispositivo da Apple.
Como é comum na briga pela liderança, os dois sistemas possuem  bastante similaridade, já que devem manter o desenvolvimento  tecnológico, acompanhar as tendências do mercado e sobretudo as  necessidades dos usuários.
Mas há diferenças que podem fazer com que um usuário escolha um ou  outro, ou ainda se arrependa da compra quando sentir falta de algum  recurso. Para os que estão em dúvida ou pensam em passar de um lado para  outro, colocamos os recursos de cada um deles frente a frente.
Uma grande desvantagem do Android é sua pluralidade de versões. Como a  atualização para versões mais novas depende dos fabricantes, muitos  decidem prender os usuários e forçar a compra de um novo aparelho. Na  Apple, que conta com um menor número de hardwares, as atualizações são  mais justas e para todos.
Esse problema com o Android fica ainda mais grave quando se busca um  aplicativo. Muitos desenvolvedores resolvem adotar a plataforma mais  nova, deixando as versões anteriores no escuro. O próprio Google deixa  de atualizar suas versões de aplicativos, como Gmail.
Do lado da Apple a falta de zelo com o consumidor é outra. A iTunes  Store não estar disponível para os usuários brasileiros é uma falha  grave. Comprar músicas e atualizar seus álbuns? Nem pensar. Há como  fazer gambiarras, registrar uma conta com endereço dos Estados Unidos,  mas tudo complicado e impensável para a maioria dos usuários.
Outro ponto negativo é a briga com a Adobe, que deixa os usuários de  iPhone e iPad desprovidos de Flash. Coisa que não acontece no Android.  Amarrar o usuário a outros produtos da empresa, ou autorizados, também é  outro ponto negativo do sistema da maçã. As facilidades de rede seriam  muito mais aproveitadas com o protocolo DLNA, não só com AirPlay e  AirPrint.
Outro ponto que o Google sai na frente é o acesso à raiz do aparelho,  como se ele fosse um pendrive. Basta espetar seu smartphone no  computador e pronto. Dá para arrastar, apagar e renomear diretórios e  arquivos. No iPhone só dá para retirar as fotos tiradas pela câmera do  aparelho, todo o restante deve ser gerenciado via iTunes. Não dá para  baixar um arquivo pelo seu telefone e depois transferir para o PC.
Você que chegou agora nesse mundo e os que já estão nele há várias  versões, mesmo com seus defeitos Android e iOS estão muito a frente dos  outros concorrentes (Symbian e BlackBerry). A briga entre os dois é cada  vez mais acirrada. Quem ganha com a disputa são os usuários, que contam  com mais opções e recursos interessantes para escolher.
Radio Mistura Fina
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
                          
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